Em 09
de janeiro deste ano, o Marrapá denunciou que um detento, identificado como
João Santos, estava atualizando as redes sociais de dentro da Central de
Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) do bairro Anil, postando fotos e
comentários por meio de um celular, o que é proibido.
Na
época, o blog mostrou parte das fotos que o preso tirou de dentro da cela, sem
nenhuma preocupação em ser descoberto. O detento aparece ao lado dos
companheiros, faz pose, consome conhaque e aparentemente maconha.
Em uma
das fotos postada por João, a legenda informa que ‘falta só 1 ano, 3 meses e um
dia’ para ele deixar a cadeia. Em outra legenda, o presidiário deixa escapar os
crimes que levaram ele e outro companheiro de cela para detrás das grades:”157
121″. A denúncia do Marrapá
tomou grandes proporções, chegando a repercutir na edição impressa do jornal O
Globo.
Hoje,
após 15 dias da primeira publicação do blog, usuários das redes sociais
informaram que o preso continua atualizando tranquilamente o Facebook, sem que
as secretarias de Administração Penitenciária e de Segurança tomem qualquer
providencia a respeito do abuso. Em atualização de ontem (22), João mudou o
nome para “Jhon Poll” e voltou a postar fotos na rede.
Para um
dos monitores da Penitenciária de Pedrinhas, que preferiu não se identificar, a
entrada de notebooks, celulares, modens e tablets nas cadeias do Maranhão é “a
coisa mais normal do mundo”.
Consequência
da falta de condições de trabalho, além das falhas de seguranças, que são
recorrentes mesmo com a presença da Força Nacional e da Tropa de Choque da
Polícia Militar na penitenciária.
“Difícil
é encontrar alguma cela sem no mínimo um tablet e um modem de internet. Se
entram TV, DVD, geladeira, ventilador e cesta básica… imagina uma peça
‘pequena’ como um tablete”, afirmou o funcionário.
Marrapá.
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