26 de agosto de 2013

Reclamações de estudantes à governadora colocam em xeque o programa “Escola Viva”


Do site Maranhão da Gente

Programa foi anunciado  em 2009  como a redenção do sistema educacional maranhense  e tinha  o objetivo de construir 110 escolas.

Quis um capricho do destino, que quatro anos após anunciar o que definiu como um programa destinado a “reconstruir a educação no Maranhão”, a governadora Roseana Sarney(PMDB) enfrente situação “incômoda” pela segunda vez durante eventos realizados no governo itinerante, recebendo manifestações de descontentamento dos estudantes como ocorreu na semana passada em Mirinzal.
Há quatro anos em badalada solenidade no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, que reuniu prefeitos e diversos integrantes do primeiro escalão do governo, a peemedebista, que acabara de assumir o posto de governadora, iniciando o terceiro mandato, após a cassação de Jackson Lago,(PDT) anunciou investimento de R$ 100 milhões no programa Escola Viva que tinha metas audaciosas.

A lista de objetivos anunciada pelo programa incluía a recuperação 186 escolas em 48 municípios; construção de 110 escolas (total de 681 novas salas de aula), em 105 municípios; e 22 escolas indígenas (38 salas de aula) em cinco municípios.

Além disso, foram anunciadas ainda como metas do programa a construção de três Centros Experimentais (Procentros), situados em Codó, Imperatriz e São Luís e também a construção de Centros de Formação em 18 sedes das Unidades Regionais, além de 49 bibliotecas escolares “Faróis da Educação” em 44 municípios.

Em Mirinzal, onde alunos fizeram protestos na passagem do governo itinerante pela cidade, a escola de ensino médio Euclides Ribeiro não possui biblioteca e a construção do novo prédio, onde ela devia estar funcionando até agora não foi concluída.

Inclusive, em 2011, os estudantes já haviam feito passeata pelas ruas da cidade alertando para a situação da escola, cuja realidade contradiz o discurso proferido na época do lançamento do programa pelo então Secretario de Educação, Cesar Pires, que na ocasião, garantiu entre as metas prioritárias do “Escola Viva” o investimento “no qualitativo” para atender “as reais necessidades da sociedade”.

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