Do site Maranhão da Gente
Programa foi anunciado em 2009 como a redenção do sistema educacional maranhense e tinha o objetivo de construir 110 escolas.
Quis um capricho do destino, que
quatro anos após anunciar o que definiu como um programa destinado a
“reconstruir a educação no Maranhão”, a governadora Roseana Sarney(PMDB)
enfrente situação “incômoda” pela segunda vez durante eventos realizados no
governo itinerante, recebendo manifestações de descontentamento dos estudantes
como ocorreu na semana passada em Mirinzal.
Há quatro anos em badalada
solenidade no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, que reuniu prefeitos
e diversos integrantes do primeiro escalão do governo, a peemedebista, que
acabara de assumir o posto de governadora, iniciando o terceiro mandato, após a
cassação de Jackson Lago,(PDT) anunciou investimento de R$ 100 milhões no
programa Escola Viva que tinha metas audaciosas.
A lista de objetivos anunciada
pelo programa incluía a recuperação 186 escolas em 48 municípios; construção de
110 escolas (total de 681 novas salas de aula), em 105 municípios; e 22 escolas
indígenas (38 salas de aula) em cinco municípios.
Além disso, foram anunciadas
ainda como metas do programa a construção de três Centros Experimentais
(Procentros), situados em Codó, Imperatriz e São Luís e também a construção de
Centros de Formação em 18 sedes das Unidades Regionais, além de 49 bibliotecas
escolares “Faróis da Educação” em 44 municípios.
Em Mirinzal, onde alunos fizeram protestos na
passagem do governo itinerante pela cidade, a escola de ensino médio Euclides
Ribeiro não possui biblioteca e a construção do novo prédio, onde ela devia
estar funcionando até agora não foi concluída.
Inclusive, em 2011, os
estudantes já haviam feito passeata pelas ruas da cidade alertando para a
situação da escola, cuja realidade contradiz o discurso proferido na época do
lançamento do programa pelo então Secretario de Educação, Cesar Pires, que na
ocasião, garantiu entre as metas prioritárias do “Escola Viva” o investimento
“no qualitativo” para atender “as reais necessidades da sociedade”.
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