29 de agosto de 2013

Amanhã /Educadores da rede estadual farão paralisação para garantir seus direitos conquistados na última greve.



Aproveitando a paralisação que vai acontecer amanhã(30), nas ruas de todo o Brasil, o Sinproesemma convocou  os educadores para lutar pelo   cumprimento da pauta nacional do trabalhador, que inclui o fim das terceirizações, principalmente do serviço público, com relações de trabalho precárias, sem direitos previstos em lei.

O movimento é coordenado pelas Centrais Sindicais do Brasil e envolve diversos sindicatos de trabalhadores, filiados às centrais. Em São Luís, a mobilização acontece na parte da tarde do dia 30, a partir de uma concentração, às 15h, na Praça Deodoro, Centro.Em Pinheiro a concentração acontecerá na praça José Sarney pela manhã.

Os professores estarão nesse dia de paralisação por causa que o governo resolveu adiar o pagamento dos direitos dos trabalhadores, que estava previsto para ser efetuado neste mês de agosto.

Quanto às titulações e promoções, cujos pagamentos estavam previstos também para este mês, o governo também não cumpre a palavra e alega que os processos ainda estão em análise pela Secretaria de Estado de Gestão e Previdência (Segep). Diante disso, Fábio Gondim disse ao presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, que os pagamentos das titulações e promoções foram transferidos para o dia 10 de setembro, em folha suplementar.

Júlio Pinheiro rechaçou as justificativas do secretário para o não cumprimento dos prazos definidos em mesa de negociação. “Havia um entendimento sobre a concessão dos direitos para o mês de agosto, que deveria ser cumprido pelo governo”, critica o sindicalista.

Outro ponto que os dirigentes do Sinproesemma reivindicam são as regularização salarial dos contratos precários e também das horas extras trabalhadas por educadores que deveriam ser beneficiados com o direito da jornada extraclasse, prevista na Lei do Piso. Os técnicos da Segep responsabilizaram a equipe da Secretaria de Estado Educação (Seduc) pelos atrasos, porque não teriam informado à Segep da lista de servidores que estão trabalhando nesses regimes, o que inviabiliza, segundo Fábio Gondim, o pagamento dos trabalhadores.

 Segundo o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, o papel do sindicato é continuar cobrando o governo para que a situação seja resolvida e esperar para que o novo calendário de pagamentos dos retroativos da recomposição sejam cumpridos. “Seria o descrédito total para o governo, se novamente houver descumprimento de compromissos assumidos com a educação”, ressalta.

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