Aproveitando a paralisação que vai acontecer amanhã(30),
nas ruas de todo o Brasil, o Sinproesemma convocou os educadores para lutar pelo cumprimento da pauta nacional do trabalhador,
que inclui o fim das terceirizações, principalmente do serviço público, com
relações de trabalho precárias, sem direitos previstos em lei.
O movimento é coordenado pelas Centrais Sindicais do Brasil e envolve
diversos sindicatos de trabalhadores, filiados às centrais. Em São Luís, a
mobilização acontece na parte da tarde do dia 30, a partir de uma concentração,
às 15h, na Praça Deodoro, Centro.Em Pinheiro a concentração acontecerá na praça
José Sarney pela manhã.
Os professores estarão nesse dia de paralisação por causa que o governo
resolveu adiar o pagamento dos direitos dos trabalhadores, que
estava previsto para ser efetuado neste mês de agosto.
Quanto às titulações e promoções, cujos pagamentos estavam previstos
também para este mês, o governo também não cumpre a palavra e alega que os
processos ainda estão em análise pela Secretaria de Estado de Gestão e
Previdência (Segep). Diante disso, Fábio Gondim disse ao presidente do
Sinproesemma, Júlio Pinheiro, que os pagamentos das titulações e promoções
foram transferidos para o dia 10 de setembro, em folha suplementar.
Júlio Pinheiro rechaçou as justificativas do secretário para o não
cumprimento dos prazos definidos em mesa de negociação. “Havia um entendimento
sobre a concessão dos direitos para o mês de agosto, que deveria ser cumprido
pelo governo”, critica o sindicalista.
Outro ponto que os dirigentes do Sinproesemma reivindicam são as
regularização salarial dos contratos precários e também das horas extras
trabalhadas por educadores que deveriam ser beneficiados com o direito da
jornada extraclasse, prevista na Lei do Piso. Os técnicos da Segep
responsabilizaram a equipe da Secretaria de Estado Educação (Seduc) pelos
atrasos, porque não teriam informado à Segep da lista de servidores que estão
trabalhando nesses regimes, o que inviabiliza, segundo Fábio Gondim, o
pagamento dos trabalhadores.
Segundo o presidente do
Sinproesemma, Júlio Pinheiro, o papel do sindicato é continuar cobrando o
governo para que a situação seja resolvida e esperar para que o novo calendário
de pagamentos dos retroativos da recomposição sejam cumpridos. “Seria o
descrédito total para o governo, se novamente houver descumprimento de
compromissos assumidos com a educação”, ressalta.
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