29 de agosto de 2013

No Maranhão é assim: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come


 Por Ricarte Almeida Santos

Essa é a tragédia do povo maranhense.
Ficar em seu chão e morrer de forme, sem trabalho, sem terra, sem saúde, sem educação, vitimados pela opressão, pelo latifúndio, pela corrupção, pelo medo;
ou sair de seu chão pra cair na armadinha do trabalho forçado e/ou escravo em fazendas do Goiás, São Paulo, Pará, etc, ou ser vítima de grandes tragédias como esta que acaba de acometer trabalhadores maranhenses da construção civil em São Paulo.

E esta é a pior das violências, a pior das tragédias, o poder, a violência simbólica: invisível, mas fulminante. Com cara de simpatia e boa moça vai solidificando nas estruturas de pensamento de nossa gente, de maneira subliminar, a impotência, a desesperança, o medo. É a desgraça em vida para a morte!

Ah, Maranhão!! Até quando???

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