Em 31 de
dezembro de 2012, o Ministério do Turismo, sob o comando do ex-deputado Gastão
Vieira, assinou convênio com o Governo do Maranhão, garantindo recursos de 1o
milhões para a execução de obras destinadas a despoluição das praias
ludovicenses.
Em 2013, o
Ministério do Turismo destinou aproximadamente R$ 30 milhões para obras de
saneamento e limpeza nas praias de São Luís. Na época, um laudo da Secretaria
de Meio Ambiente do Estado (Sema), expedidos pelo Laboratório Central do
Maranhão (Lacen), apontavam que as praias ludovicenses não estavam poluídas.
Em 2014, o
próprio Gastão Vieira, ainda à frente do Ministério, se queixou em público que
o governo Roseana Sarney ainda não havia colocado o convênio em prática e que a
Caixa Econômica Federal ameaçava devolver os recursos ao Ministério.
Questionado
pelo Ministério Público Federal (MPF) do Maranhão, o governo Roseana Sarney
informou que havia “melhorias nas condições de balneabilidade” das praias
de São Luís nos últimos meses. O próprio secretário de Saúde da
época, Ricardo Murad, cunhado da governadora do Maranhão, Roseana Sarney,
fez campanha incentivando banhistas a frequentar a orla de São Luís.
Sem usar os
recursos destinados à despoluição da orla de São Luís, as praias da capital
foram interditadas, ao mesmo tempo em que a ausência de uma política de
saneamento básico no Maranhão, transformou a Caema na maior poluidora de praias
e rios da cidade durante a gestão de Roseana.
Do Marrapá
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