Em consulta rápida ao site da ONG Repórter Brasil, que
fiscaliza situações que ferem direitos trabalhistas, é possível
constatar que a Alcana Destilaria de Álcool de Nanuque S/A não
aparece entre as empresas que figuram na “lista suja” do trabalho escravo mantida
pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pela Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência.
A informação contradiz o novo factoide publicado nos blogs
alimentados pela pré-campanha de Luis Fernando Silva (PMDB), dando conta que a
empresa – que doou R$ 500 mil para a última campanha de Flávio Dino (PCdoB) –
foi flagrada com mais de mil trabalhadores em situação análoga à da escravidão.
Desesperado com a ampla vantagem do presidente da Embratur na
disputa pelo governo do Estado, o jornalista responsável pela barrigada não se
deu ao trabalho de apurar corretamente nem os gastos da campanha de Dino em
2010.
No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) consta relatório
que mostra que ex-deputado federal gastou exatos R$ 2.884.318,50 na
eleição passada. Ou seja, a empresa contribuiu com apenas 17,8% do valor total
da campanha do oposicionista, ao contrário dos 93% alegados erroneamente pelo
blogueiro da Mirante.
Por sinal, a Alcana Destilaria de Álcool de Nanuque
S/A também contribuiu com a candidatura de Dilma Rousseff (PT) à presidência da
República, com valor semelhante ao doado à campanha de Dino – R$ 500 mil.
Informações: Blog Marrapá
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