30 de agosto de 2013

O secretário de insegurança do Maranhão ,Aluísio Mendes, finalmente assume que não tem condições de resolver os problema da falta de segurança no estado.


Marrapá
Em reunião com uma comitiva do município de Buriticupu, na manhã desta quinta-feira (29), o Secretário Aluísio Mendes afirmou que não consegue mais resolver os problemas da falta de segurança no Maranhão.

A comitiva, formada por conselheiros, estudantes, líderes de movimentos sociais, sindicais e moradores daquela cidade, procurou a Secretaria de Segurança Pública para cobrar explicações sobre a transferência do delegadoCarlos Alessandro para a delegacia regional de Bacabal, responsável por oito municípios.

O fato é que um policial militar assumiu a delegacia, e a população se queixa de maus tratos cometidos por algumas pessoas da atual gestão. Coisa de filme de faroeste! Nas alegações de Aluísio Mendes, o delegado foi transferido mediante necessidade, mas prometeu investigar os casos de maus tratos cometidos na delegacia. Falou ainda que providenciará concurso público para Polícia Militar, investigador e, para mais urgente, a transferência de efetivo, urgência essa com prazo para março de 2014. No final, atribuiu ao judiciário a culpa pela falta de treinamento de novos delegados. Promessas de palanque ou afirmações de menino buchudo?

Além da queixa, a comitiva apresentou as propostas tiradas de audiência pública, realizada no último dia 25 de julho, com tema: “Conflitos sociais e fragilidade das instituições no município”. Em seguida, protocolaram um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado em 24 de março de 2009 pela subjudice Roseana Sarney (PMDB), quando tomou o governo do saudoso Jackson Lago (PDT), e para mostrar serviço se comprometeu a aumentar o efetivo policial, o número de viaturas e delegados de carreira, além da construção da delegacia da polícia civil.

Conforme membros da comitiva, Aluísio afirmou que a Secretaria de Estado não tem condições de suprir as necessidades da população maranhense, tanto que já pensou em decretar estado de calamidade pública.

Nenhum comentário:

Postar um comentário