Alguns entusiastas da candidatura a governador do secretário de
infraestrutura, Luis Fernando, tentam fazer uma comparação com a situação
vivida por José Reinaldo em 2002, que também possuía números pífios nas
pesquisas. Enquanto Luis Fernando, que em quase três anos de campanha e sendo o
governador de fato, não passa de 15% nas pesquisas de intenção de
voto a pouco mais de seis meses da eleição, José Reinaldo lançou-se candidato
somente quando Roseana renunciou naquele ano.
E o que viabilizou a candidatura
de José Reinaldo foi sua inegável habilidade política, que arregimentou grande
número de lideranças políticas. Exatamente o que não tem Luis Fernando.
O grande fraco de Luis Fernando é exatamente sua apatia diante
da classe política, pois não consegue criar sequer um grupo em torno de si.
Apega-se apenas e tão somente à sua fama de burocrata e ao período em que foi
prefeito de Ribamar, o que parece não ter empolgado o eleitorado.
E o
curriculum de José Reinaldo (ministro de estado, deputado federal,
vice-governador, secretário de estado), dava de goelada no de Luis Fernando. E
em 2002, não existia o clima do anti-sarneysismo tão forte como agora, e nem existia
um candidato que incorporava o sentimento de mudança tão latente.
Ou seja, como já dizia o impagável Zé Cirilo, uma coisa é
uma coisa; outra coisa é outra coisa.
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