O
Jornal Nacional destacou o silêncio da governadora Roseana Sarney (PMDB) e de todo
o seu Governo sobre a terceira morte em Pedrinhas revelada ontem (21) em toda a
imprensa local e nacional. A equipe de reportagem da TV Globo novamente
procurou a governadora, que se recusou a dar explicações sobre as novas ondas
de ataque por que passa São Luís.
A postura de Roseana Sarney é lamentável e reflete seu total
descaso com a situação de insegurança em que vive a população de São Luís. Essa
tem sido a maneira como o atual governo se comporta diante deste grave problema
que já atingiu até a filha da governadora, recentemente assaltada ao sair de um
badalado restaurante da Lagoa da Jansen.
Protegida dentro das grades, portões e fortalezas do Palácio dos
Leões, Roseana permanece acreditando que tudo não passa de “boatos”, enquanto a
população sofre com o medo nas ruas.
O silêncio da governadora envergonha o Maranhão. A renomada
jornalista Patrícia Poeta, apresentadora do Jornal Nacional (TV Globo),
destacou que a governadora foi procurada para falar sobre a crise de Segurança
e a morte de mais um preso dentro de Pedrinhas.
“O
Jornal Nacional procurou a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, do PMDB, para
que ela falasse sobre mais essa morte em Pedrinhas e sobre a avaliação que ela
tem do que está acontecendo no presídio. Mas a governadora não quis se
pronunciar. E não indicou ninguém, nenhum colaborador, para falar no lugar
dela,” revelou a jornalista no Jornal Nacional de ontem.
A reportagem continuou dizendo que, no Palácio dos Leões,
enquanto o Maranhão passa por um caos na Segurança, o que se observa é o
silêncio absoluto.
É preciso que a governadora, os seus secretários e
principalmente Luís Fernando, o pretendente a candidato a governador apoiado
pela oligarquia, se pronunciem. O silêncio só prova que este grupo não se
importa com o Maranhão, nem com a vida dos maranhenses.
Enquanto o Maranhão pega fogo, Roseana fica muda, Sarney diz que
está tudo tranquilo e Luís Fernando faz campanha política pelo Maranhão,
interessado apenas em votos.
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