O
neto do senador José Sarney, o economista Adriano Sarney, é citado em
reportagem da revista Época deste final de semana por participar em negócios
envolvendo lobistas no esquema de propina do PMDB na Petrobras, comandando pelo
lobista João Augusto Henriques.
De
acordo com a revista, ao lado do lobista Felipe Diniz (filho do deputado
Fernando Diniz) Adriano Sarney participou dos expedientes usados por João
Augusto para entregar propina em Brasília a deputados do PMDB.
“Segundo documentos comerciais e
depoimentos de cinco lobistas do PMDB, ele [Felipe Diniz] se associou aos
amigos de Brasília Bruno Queiroga, um jovem advogado, e ao economista Adriano
Sarney, neto do senador José Sarney. Juntos, passaram a intermediar negócios no
governo. Segundo esses lobistas, em Brasília os três eram conhecidos como
“maluquinhos”, em virtude da ousadia com que exibiam seu poder na capital”, revela Época.
João Augusto e os
demais lobistas dizem que eles faziam o que lhes era pedido, como entregar
dinheiro em Brasília. Um Toyota Corolla ficava à disposição dos três para o
serviço. Segundo os lobistas, botavam o dinheiro no porta-malas e partiam para
mais uma “viagem de negócios”, como eles diziam aos demais integrantes do
grupo.
Procurados,
Felipe e Adriano não responderam às repetidas tentativas de contato de ÉPOCA
até o fechamento da edição.
De
“60% a 70%” do dinheiro arrecadado das empresas que faziam negócio na Diretoria
Internacional da Petrobras, comandada pelo PMDB, era repassado a deputados do
partido em Brasília.
O
repasse tinha por objetivo vencer as dificuldades impostas pelo então presidente
da Petrobras, José Sergio Gabrielli, do PT, à assinatura do contrato. Dias
antes da eleição de Dilma, Gabrielli o aprovou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário