O Hospital do Câncer do Maranhão deveria entrar em
funcionamento neste domingo (3). Porém, pela terceira vez o governo do estado
adia a entrega.
A secretaria de saúde
aluga o prédio por R$30 mil mensais da Difusora Incorporações cujo dono,
segundo a oposição, é o candidato ao governo do estado, Lobão Filho. Lá deveria
estar funcionando um hospital, mas, até o momento, só anúncio.
O governo Roseana Sarney está
fazendo com o dinheiro público é um desrespeito com os pacientes de câncer. É
imoral e ilegal o governo pagar o aluguel mensalmente para a empresa do
candidato do grupo ao governo, já que o prédio não funciona para o que deveria.
“Todo mês a Difusora
Incorporações recebe o valor do aluguel mas quem deveria estar usufruindo das
supostas instalações do hospital continua a ver navios. É um prédio
residencial, que não oferece as mínimas condições de abrigar um hospital. E, o
mais grave, pertence ao candidato do grupo Sarney”, afirmou Simplício.
A candidatura de Lobão
Filho (PMDB) é contestada pelos seus adversários porque, desde março de
2014, uma empresa de propriedade de Edinho recebe R$ 30 mil por mês do governo
do Estado. O pagamento seria para aluguel de imóvel onde funcionaria o
atendimento a pacientes portadores de câncer. Porém, no local, não há qualquer
funcionamento ambulatorial. Ou seja, a empresa de Edinho estava recebendo
dinheiro do governo Roseana e no prédio de sua propriedade não funcionava
nenhuma clínica.
Nos últimos dias a
secretaria de saúde, após a denúncia, colocou uma placa no prédio e caminhões
da SES foram vistos no local.
O prédio, um condomínio
residencial com poucos apartamentos localizado na Avenida São Luís Rei de
França, na entrada para o bairro Parque Vitória, pertence à Difusora
Incorporação e Construção, da qual Lobão Filho tem participação em 99,40% das
ações. O governo do Estado e a Difusora têm contrato com validade de 12 meses
para a locação deste prédio.
Segundo o Portal da
Transparência do Governo do Estado, o valor total do contrato é de R$ 360 mil,
parcelado em 12 meses. Destas, já foram pagas 5 parcelas, totalizando o valor
de R$ 150 mil, dinheiro que foi gasto em um local onde nunca funcionou uma
clínica.
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