O deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) criticou, durante a
sessão plenária desta terça-feira (19), a volta do Conselho de Política de
Gestão Estratégica, o Conselhão. “São aproximadamente 65 membros nesse
Conselhão, cada um recebendo R$ 5.850 por mês, o que totaliza R$ 380 mil [ao
ano]. Dá um custo de R$ 4 milhões e 500 mil só para pagar jeton para esse
Conselho que nenhum de nós sabe para que serve”, pontuou o parlamentar.
O Conselhão, composto pelo vice-governador, por alguns membros
importantes do governo, todos os secretários e mais 20 membros da sociedade
civil, vai custar aos cofres públicos R$ 4,5 milhões de reais ao ano. “É mais
do que se vai investir no Cintra, por exemplo, é mais do que se vai investir na
secretaria de Turismo, em ano de Copa do Mundo”, disse o deputado.
Em julho, a oposição usou a tribuna da Assembleia Legislativa
para fazer mais esta grave denúncia sobre o mau uso do dinheiro público pela
governadora Roseana Sarney.
Na ocasião, foi revelado o uso do Conselho de Gestão
Estratégica das Macropolíticas de Governo para beneficiar aliados políticos da
governadora, derrotados em eleições. No total, 206 aliados, tornaram-se do
conselho e recebiam R$ 5.850 a título de jetom para participar de uma única
reunião mensal.
Com as denúncias, a divulgação na imprensa e a pressão popular,
o governo foi obrigado a extinguir o conselho. Porém, passados três meses,
alguns nomes presentes na lista dos “conselheiros”, foram renomeados para
cargos no governo do estado. Desta vez, no Instituto de Metrologia e Qualidade
Industrial do Maranhão (INMEQ), sem nenhuma identificação profissional com esta
área específica.
Com informações do Blog John Cutrim
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